sábado, 23 de abril de 2011

Escultura de areia de 22,5 metros bate recorde de altura

Obra criada em festival na China entra para o Livro Guinness dos RecordesUma escultura de areia de mais de 22 metros entrou para o Livro Guinness dos Recordes nesta semana. A obra foi construída e exibida no 12º Festival de Escultura na Areia de Zhoushan, na China.

Xinhua
Escultura de areia com mais de 22 metros entrou para o Livro Guiness dos Recordes
De acordo com o "cérebro" por trás da obra, a escultura retrata uma fábula nigeriana em que um beija-flor se torna o rei de todos os animais. Mais de 20 artistas levaram 75 dias para construir a monumental escultura, que ultrapassou em altura a antiga detentora do recorde em quase dois metros.
O festival de escultura em areia, cujo tema é 'Cenas de uma viagem para a África', atraiu mais de 30 artistas da China e região, segundo a agência chinesa de notícias Xinhua.
Fonte: http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI176412-17770,00-ESCULTURA+DE+AREIA+DE+METROS+BATE+RECORDE+DE+ALTURA.html

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Cientistas descobrem planeta potencialmente habitável

Pesquisadores afirmam ter encontrado planeta que pode sustentar vida animal fora do Sistema Solar


Pesquisadores da Universidade da Califórnia e do Carnegie Institution of Washington anunciaram nesta quarta-feira a descoberta de um planeta com três vezes a massa da Terra orbitando uma estrela a uma distância que o coloca diretamente em uma "zona habitável".
Para os astrônomos, um planeta "potencialmente habitável" pode sustentar a vida animal, mas não necessariamente humana. A habitabilidade depende de muitos fatores, mas a possibilidade de existir água e atmosfera no planeta são as mais importantes.
Divulgação Nasa
Desenho da artista Lynette Cook mostra a estrela Gliese 581 (avermelhada, ao fundo) e o planeta descpnerto Gliese 581g, que pode ser habitável
"A descoberta oferece uma possibilidade muito convincente para a existência de um planeta possivelmetne habitável", afirmou Steven Vogt, professor de astronomia e astrofísica da Universidade da Califórnia e um dos líderes da pesquisa. "O fato de detectarmos um planeta nessas condições tão rapidamente e tão perto nos diz que planetas como este deve ser muito comuns", disse.
O novo planeta, batizado de Gliese 581g, realiza uma órbita completa sobre a estrela Gliese 581 em 37 dias. Sua massa indica que é um planeta rochoso com uma superfície bem formada e gravidade suficiente para reter uma atmosfera.
O planeta está "preso" à estrela-mãe, o que significa que um lado está sempre voltado para a estrela, com luz do dia perpétua, enquanto o lado voltado para longe da estrela está em perpétua escuridão. Um dos efeitos dessa disposição é estabilizar o clima da superfície do planeta, segundo Vogt. A zona mais habitável seria na região entre a sombra e a luz. A descoberta será publicada na revista científica Astrophysical Journal.
A nova descoberta é baseada em 11 anos de observação da estrelha anã Gliese 581 usando o espectrômetro HIRES do telescópio Keck I. O espectrômetro permite medições precisas de velocidade radial de uma estrela (o seu movimento ao longo da linha de visão da Terra), que pode revelar a presença de planetas. A força gravitacional de um planeta em órbita provoca mudanças periódicas na velocidade radial da estrela-mãe, possibilitando o registro de novos planetas por parte dos cientistas.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Censo da Vida Marinha revela a extensão do mistério do oceano

Conhecemos tão pouco o nosso oceano que ssabemos mais sobre todo o perímetro da Lua mas não sabemos nem 1/5 de nossos oceanos como exemplo foi lançado um censo que estes cientistas fizeram.A primeira imagem global da vida nos oceanos foi divulgada nesta segunda-feira por cientistas com o lançamento do Censo da vida marinha desta década.
O estudo, iniciado há dez anos, colocou cerca de 2,7 mil cientistas durante mais de 9 mil dias pesquisando os oceanos do planeta. Apesar da extensão da pesquisa, o Censo mostra apenas uma pequena parte da biodiversidade oceânica. Ao todo, cerca de 250 mil plantas marinhas e espécies animais foram formalmente descritas.
Acredita-se há mais de um milhão de espécies nos mares. "Existem de uma a quatro espécies desconhecidas para cada uma conhecida", afirmou Paul Snelgrove, da Memorial University de Newfoundland, no Canadá.
O censo tem até agora 1,2 mil novas espécies adicionadas ao registro, que tende a aumentar com mais de 5 mil novos organismos que foram coletados e ainda não foram estudadas ou nomeados. Dentre as novas espécies estão várias que estavam desaparecidas, como o "camarão jurássico", que se acreditava ter morrido há 50 milhões de anos atrás.
O estudo também foi capaz de identificar as regiões que são mais ricas em diversidade, que inclui o Golfo do México e costa australiana. As Ilhas Galápagos, no entanto, acabou por ter menos biodiversidade que o frio do ilhas Orkney, no Oceano Austral, perto da Antártica.
No entanto, a diversidade vegetal e animal parece insignificante em comparação ao mar de microorganismos, que podem chegar a um bilhão de espécies diferentes. A sua diversidade é "espetacular", diz Snelgrove.
O censo também avaliou as ameaças à vida marinha. "A pesca e a exploração são os maiores problemas", afirma Ron O'Dor, um dos cientistas sênior do censo. Apesar de sua incompletude, O'Dor diz que o censo será essencial para os esforços de conservação, pois ele fornece um padrão de referência para a diversidade nos oceanos.
A pesquisa teve início no ano 2000 e envolveu mais de 670 instituições ao redor do mundo. O custo estimado do estudo está estimado em US$ 650 milhões.
Veja abaixo algumas espécies novas e estranhas que o Censo da Vida Marinha descobriu:
  Divulgação
Pequeno crustáceo descoberto na costa da Angola em 2006, em uma profundidade de 5.400 metros, também foi achado no sul do Atlântico e no Oceno Pacífico. Os cientistas ainda não descobriram como o pequeno animal (Ceratonotus steiningeri) consegue sobreviver em locais tão diferentes
Editora Globo
 
Vigtorniella, verme encontrado nas carcaças de uma baleia no fundo do mar, a uma profundidade de 925 metros na baía de Sagami, no Japão
Editora Globo
 
 
 
Este caracol do gênero Alviniconcha é o único exemplar de sua espécie já descoberto e foi encontrado no litoral do Japão
Editora Globo
 
 
 
 
 
 
 
 
 
No sul das Filipinas, cientistas encontraram a espécie Aequorea macrodactyla de água-viva
 
 
Editora Globo
Este caranguejo é tão incomum que os pesquisadores decidiram que ele deveria pertencer a uma família inteiramente nova, a Kiwaidae, e a um gênero novo, o Kiwa, nomeado com inspiração de deuses da Polinésia
* Com informações da New Scientist
Fonte:http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI177040-17770,00-CENSO+DA+VIDA+MARINHA+REVELA+A+EXTENSAO+DO+MISTERIO+DO+OCEANO.html

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Top 10: as espécies de cobras mais estranha

Listamos as serpentes mais bizarras que habitam o planeta

Se uma cobrinha comum já te deixa arrepiado, recomendamos que você pare de ler esta matéria agora. As mais de 3 mil espécies diferentes de cobras existentes no mundo tiveram sua origem na mesma época dos dinossauros e, de lá para cá, foram se modificando para adaptarem-se aos mais diferentes ambientes. Confira uma seleção de animais belos e assustadores:

10. Salamanta, a cobra arco-íris

Editora Globo
Este belo animal da espécie Epicrates cenchria tem a capacidade de refletir as corres do arco íris em seu corpo. Pode chegar aos dois metros de comprimento, mas não tem presas e glândulas de veneno. Existem subespécies desta serpente nas Américas Central e do Sul, inclusive no Brasil.

9. A cobra trompa de elefante

Editora Globo
As cobras do gênero Acrochordus vivem na água e se alimentam de peixes. Como não têm presas inoculadoras de veneno, matam suas presas por estrangulamento. Elas têm este nome por causa da pele cheia de rugas, escamas arredondadas e o couro mais folgado, que parecem maiores do que as cobras comuns. Poder medir até 2,5 metros e vivem na Indonésia.

8. Cobra de tentáculos
Editora Globo
A primeira coisa que chama a atenção nos animais desta espécie aquática são os tentáculos localizados próximos à boca. Mas eles não são só enfeites para deixá-la mais simpática, são sensores de movimento que captam qualquer aproximação de peixes que possam servir de alimento. Como os peixes também costumam ser rápidos, a cobra consegue antecipar a fuga e cerca o animal com o corpo.
Ela é venenosa e atinge até 90 centímetros. Confira um vídeo dela em ação:

7. Moradora das árvores
  
Editora Globo
Uma Oxybelis fulgidus encontrada no Equador // Foto: Geoff Gallice
Da família Colubridae, esta cobra tem vários parentes semelhantes. Elas vivem em árvores e, ao contrário da maioria das serpentes, enxergam muito bem suas presas do alto. Por serem leves, são capazes de se movimentarem de galho em galho. A coloração ajuda a passar despercebida pro predadores e presas. Algumas são peçonhentas, mas não causam muitos danos aos humanos. No Brasil, as espécies mais comuns são a cobra-cipó e a caninana.

6.Serpente marinha

Editora Globo
Encontradas nos Oceanos Índico e Pacífico, essas espécies de cobras são extremamente bem adaptadas ao fundo do mar. São muito venenosas, porém não costuma acontecer acidentes com humanos.
A maior parte dessas espécies passa toda a vida na água e não bota ovo, assim não precisam ir até a areia para dar a luz, como as tartarugas. Algumas são tão bem adaptadas que conseguem absorver o oxigênio da água através da pele.

5. Pele áspera
 
Editora Globo
Foto: soulsurvivor08
Este é um dos casos em que se pode confiar nas aparências. Se você encontrar uma cobra da espécie Atheris hispida, é melhor correr: sua picada pode ser mortal. As escamas pontudas e os olhos enormes ajudam a serpente de 70 centímetros a ficar assustadora. Ela vive em florestas africanas.

4. Víbora-de-chifre

Editora Globo
Foto: iwishmynamewasmarsha // Flickr
Conhecida como cerastes, esta serpente vive no deserto africano. Apesar dos chifres assustadores, ela mede cerca de 70 centímetros e seu veneno não é mortal para os humanos. A víbora fica escondida debaixo da areia e deixa apenas os chifres, olhos e nariz de fora esperando para atacar a presa. Ela vive em áreas quase inabitadas e se locomove lateralmente, deixando marcas paralelas no a areia.
3. Cobra dente-de-sabre

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O nome da espécie é Atractaspis bibronii . Vive na África, e passa a maior parte do tempo no subterrâneo. Seus dentes aumentados funcionam para inocular o veneno. Ela nem precisa abrir a boca para dar a mordida, assim evita a entrada de sujeira durante a caça. O veneno já causou a morte de crianças.

2. Cobra voadora


 
Vivem na Índia e Ásia, e apesar deste nome, não voam, mas são excelentes planadoras. Elas utilizam um técnica de movimentação corporal para planar de uma árvore para outra. Essas cobras conseguem percorrer até 100 metros no ar. São venenosas, mas levam perigo aos humanos. Como vivem a maior parte do tempo em árvores, alimentam-se de pequenos animais que andam por elas.




1. Nariguda

Editora Globo
Editora Globo
Um macho engolindo sua presa. Foto: http://www.selectreptiles.co.uk/
As cobras da espécie Langata nasuta também vivem no alto das árvores. Elas se alimentam de lagartixas e salamandras. Vivem nas florestas tropicais de Madagascar e estão ameaçadas. Seu veneno pode causar muita dor, mas não chega a ameaçar a vida de humanos. Elas são um dos poucos casos onde machos e fêmeas podem ser diferenciados só de olhar, o macho é amarelado e liso, e a fêmea é marrom e tem as escamas ásperas.
Fonte:http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI177831-17770,00-TOP+AS+ESPECIES+DE+COBRAS+MAIS+ESTRANHAS.html